Já passou mais de meio ano. Será que o nosso fim já estará por perto? Sinto-me desligada, como se tivesse hibernado para me refugiar dos problemas, apercebo-me agora que é o melhor que sei fazer nestas situações.
Estamos afastados ultimamente e se custa eu nem sei. Custa viver assim, diria, sem saber o que estamos a fazer ao manter uma relação que não tem já perfil para ser chamada de tal coisa. Sinto o fim a aproximar-se e não é querer ser pessimista, é que simplesmente, tu falas nas tuas forças e vontades de ficar comigo que eu não vejo. Estás ai e eu aqui. Parece que vivemos em mundos distantes mas na verdade ele é o mesmo - dói.
Dói ver-me não fazer nada por estes seis meses mas eu não sei se devo. Paralisei perante tudo isto e já não sei onde me meter. Será que te amo? Eu não sei, juro que não sei e desculpa por isso. Já nem me amo a mim mesma à um tempo, sei lá o que é o amor quando a minha mente está tão negra e o meu coração tão contraído. Há fases assim, talvez, mas manter-me paralisada face aos problemas não ira ajudar.
Eu quero expressar-me, mas nem eu sei o que vai dentro de mim.
1 comentário:
Em tempo aprendi que a forma mais honesta de dizermos a outra pessoa que já não amamos ou que simplesmente não sabemos mais o que sentimos é deixar o afastamento andar. Se te sentires revoltada por todo esse afastamento penso que isso quer dizer que o teu coração ainda guarda esperança desses seis meses de união. Se não te fizer falta, fala, conversa mas não se afastem por completo porque por vezes o arrependimento acaba por surgir e a culpa causa das maiores dores que eu já senti. Acredita quando digo que doí, mesmo quando amas.
Força, espero que te reencontres e que te ames.
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